Cannabis Medicinal: Luciano Pimentel registra visita que fez a sede campestre da ONG Salvar

Autor da Lei n° 9.178/2023, responsável por instituir a Política Estadual de Cannabis para fins terapêuticos, medicinais, veterinários e científicos, o deputado estadual Luciano Pimentel (Progressistas) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 17, para registrar a visita que fez a sede campestre da ONG Salvar, uma associação de apoio ao cultivo e a pesquisa de cannabis medicinal em Sergipe. Fundada em 2019, a entidade possui cerca de 850 associados.

“Ontem, dia 16, tive a oportunidade de visitar a sede campestre da Salvar, que obteve no início deste ano autorização judicial para o cultivo, manipulação, produção, armazenamento e dispensa da cannabis para fins exclusivamente medicinais. Lá pude conhecer um pouco do trabalho desenvolvido pela associação em campo e os projetos de adequação de laboratórios e produção de produtos de cannabis para uso medicinal”, explicou Luciano Pimentel.

Durante o pronunciamento, o parlamentar aproveitou para solicitar ao secretário de estado da Saúde, Walter Pinheiro, uma posição sobre o fornecimento de medicamentos à base de cannabis pelo SUS, medida prevista na legislação de iniciativa de Luciano Pimentel. “Sei do interesse do governador Fábio Mitidieri, grande apoiador desta pauta, que inclusive apresentou um projeto com essa temática na Câmara Federal em seu mandato como deputado”, salientou.

Por fim, Luciano Pimentel agradeceu os representantes da Salvar por beneficiarem tantos sergipanos, garantindo o acesso a um tratamento reconhecido mundialmente, que tem transformado a vida de pessoas com autismo, epilepsia, Alzheimer, Parkinson e fibromialgia, dentre outras doenças e distúrbios neurológicos.

“Quero parabenizar a todos os diretores da Salvar pelo trabalho que realizam em nosso estado, promovendo a melhoria da qualidade de vida dos sergipanos, através do fornecimento de produtos à base de cannabis com preço acessível. Sabemos que a importação de um frasco do óleo medicinal custa em torno de U$ 600 dólares, inviabilizando esse tratamento para boa parte da população”, concluiu.