Resistência e representatividade farão palco no Réveillon 2024 de Aracaju com o grupo Samba de Salto

Pela primeira vez no palco do Réveillon, o grupo, além de levar a energia contagiante do samba, carrega consigo uma mensagem poderosa de diversidade e representatividade, tornando-se uma atração especial no evento

O Réveillon 2024 de Aracaju ganhará uma atmosfera única com a presença do grupo musical “Samba de Salto”. Pela primeira vez no palco do Réveillon, o grupo, além de levar a energia contagiante do samba, carrega consigo uma mensagem poderosa de diversidade e representatividade, tornando-se uma atração especial no evento.

Fundado em 2015, a Samba de Salto surge com a missão de destacar a presença da mulher no universo do samba. Marcela Carvalho, vocalista da banda, enfatiza a relevância da representatividade nos palcos, destacando que a banda transcende a música, abraçando causas sociais e promovendo a diversidade.

“Além de representarmos as mulheres na cena do samba nós somos uma banda LGBTQIAPN+ então, nossa luta se faz também não só diante da música, mas diante dos movimentos sociais, então a gente traz essa grande diversidade nos nossos shows”, ressaltou.

O convite para integrar a programação do Réveillon 2024 foi recebido com entusiasmo pelas integrantes que veem a oportunidade como um impulso para fortalecer o cenário musical em Sergipe. Cris Bastos, percussionista do grupo, destaca que é um reconhecimento do trabalho da Samba de Salto. “Esse convite veio para mostrar que estamos no caminho certo, que estamos fazendo um trabalho bonito e que Aracaju merece saber que a Samba de Salto existe”, declarou.

No repertório, a banda preserva a tradição do samba, mas também incorpora versões contemporâneas e traz versões de outros estilos musicais. A seleção das músicas não apenas promete animar o público, mas também apresentar composições inéditas, evidenciando a versatilidade e criatividade do grupo.

A presença da Samba de Salto no palco do Réveillon 2024 não se limita a celebração do ano novo, ela representa um feito na promoção da diversidade e representatividade no cenário musical sergipano, contribuindo para enriquecer a cultura e a apreciação da arte em Aracaju.