
Funcap Sergipe inaugura espaço cultural no Shopping Peixoto
09/06/2021A Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe inaugurou na noite desta quarta-feira, 09, o Espaço Cultural Funcap, em parceria com o Shopping Peixoto, em Itabaiana. Ao todo, três exposições – contempladas através da Lei Aldir Blanc – integram o local: “O Poder da Criação dos Animais”, de Gildécio Costaeira; “Identidade & Sergipanidade”, do artista plástico Edson Lima e “Socioemocional: O Tempero Cotidiano”, do artista plástico Vinicius Tavares.

Vinicius Tavares quer instigar a reflexão no público (Foto: Pedro Nascimento)
Vinicius Tavares, 26 anos, é estudante do curso de licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e conterrâneo da cidade serrana. Desde criança sempre gostou de desenhar. A formação acadêmica, aguçou ainda mais essa paixão e desde 2014 vem produzindo suas obras. “As obras se baseiam em fatos que aconteceram comigo. Outras tem influência em aspectos sociais, que originou numa série de obras que denomino como ‘tempero cotidiano’, que são séries de rostos de pessoas com angustias, depressões, tristezas. Espero trazer um pouco de reflexão, de ao te ver me vejo”, disse o jovem artista.
Edson Lima, 34, também é itabaianense e trabalha com artes plásticas há anos. Trouxe em suas obras elementos e pessoas que marcaram a história de Sergipe, a exemplo do Cacique Apolônio Xokó, Zé Peixe e a tão conhecida Serra de Itabaiana: “Através das obras, trago os principais ícones da nossa cultura. A gente mostrar através da cultura, da música, fazer o resgate da nossa história, se torna importante para que outras gerações venham a conhecer [nossa história]”.

Gildécio Costaeira ressalta a preservação da fauna e da flora através das suas obras (Foto: Pedro Nascimento)
O lagartense Gildécio Coasteira, 42, respira arte desde 1992 e trouxe em suas obras elementos da natureza, retratando a fauna, a flora e ressaltando a necessidade de preservá-las. Ele falou sobre a oportunidade em expor em Itabaiana. “É muito bom expor no interior para mostrar o trabalho. Para as pessoas verem de perto como a gente trabalha. Sempre fica muito centralizado nas capitais e o interior fica carente”, ressalta o escritor.